Fotos da declamação do poema
Sozinho
Fechando-me a segredos
De combinações infindas
A luz que descortinava as íris aos clarões do dia
Foi-se para se perder nos abissos
Mais recônditos de minh’alma querente
Sem deixar resquícios de réstias
Por mais tênues que alimentassem
Um lampejo de esperança
Prostrou-me a tatos doridos
Nessa solidão insana que lancina...
E mesmo que insista
São mudos os ecos
Da aldrava fundida em sentimentos
Do tempo perdido
O que fazer
Senão sangrar os dedos em agudas farpas
Ao esmurrar a crueza da madeira
De portas que se fecham
Sozinho e sob espreita de olhares hediondos
De gárgulas que vomitam torrentes
A pele nua sucumbe
Aos calafrios do relento que oprime a carne
Enquanto as entranhas reviram-se e ardem
Às chamas de suplícios e desejos...
1. 2º lugar no V Concurso de Poesias da Casa do Marinheiro-2012 - Rio de Janeio
(Prêmio Suboficial João Roberto Sobral)
2. Finalista dentre os 20 melhores textos no V Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro
APPERJ-2012 - (Prêmio Francisco Igreja)
APPERJ-2012 - (Prêmio Francisco Igreja)
Foto com poetas finalistas, alguns apperjianos, membros do júri, irmãs de Frnacisco Igreja e afins.
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