segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Entardecer nas pedras do Arpoador



Entardecer nas pedras do Arpoador

Horizonte nu
Tão longe
Que mãos não alcançam
Tão perto
Que corações se deleitam
Com o vermelhecer laivado de arrebóis

A noite esmaecendo o dia
Vestindo-o de sombras rasteiras
Sob firmamento iridescente
Alça lembranças
No sibilo de ventos cortantes
Até que se percam
No dardejar de olhares apaixonados...

Ocaso de crepúsculo espetacular
Bruxuleando réstias em leito manso
Vai e vem de ondas tranquilas
A espraiarem-se n’areia enquanto
"Vago na lua deserta das pedras do Arpoador”


(Texto e fotos: Amalri Nascimento)





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