Imagens: WEB
NOITE
Celeste
abóbada
sob véu
noturno
pálio
a estender-se por sendas de estrelas
tecedura
de poeira cósmica
onde
germinam-se sonhos...
Dossel
aberto qual manto enegrecido
donde
cintilam fúlgidos incrustes
a
revelarem-se fugidios...
Em
tácita timidez
incrustados
desde o dia
não
vistos até que chegue a noite
Policromo
de brilhos e cores
séquito
duma lua majestosa
Névoa
rastejante
penetrando
frestas
envolvendo
corações e mentes...
Gélido
cobertor
nas solidões
de quartos
Suspiros
serenos
Sussurros
incontidos
Delírios
afoitos
soltura
de palavras inconscientes
soadas
nos açoites de ventos
permeados
na escuridão
Bocas
semiabertas em diacronia
com olhos
que se cerram
e se entregam modorrentos
Sono
ritmado
às batidas
dum coração
descompassado
que dorme...
Em
sobressaltos sonha...
Poema escrito em 2007, inspirado no poema lido pelo personagem principal do filme "O Invisível", desengavetado recentemente e revisado...
ResponderExcluirMais um belo trabalho. Parabéns, meu amigo!
ResponderExcluirMeu caro André Bivar, boa noite! Bom tê-lo por aqui. Muito obrigado pela gentileza das palavras... Grande abraço e fica na paz...
ExcluirComo já declarei, você inspira a minha alma sonhadora.
ResponderExcluirOooi! Aqui não está assinado, lembro de ter visto este comentário através de outro aplicativo; trata-se de quem estou pensando (rsrsrs)?! Muito obrigado pela gentileza e sensibilidade com que comentou... Boa noite e fica na paz...
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